21 de março de 2011

Relações da Natureza

Sou eu, como qualquer um de vós… Vivo, sofro, amo, percorro todo o processo da vida. Este processo que a grande Mãe Natureza fez para nós, para que pudéssemos sentir (embora não todos), as mesmas sensações que Ela mesma sente. Pergunto-me se todos temos essa capacidade. De abrirmos os braços e aceitarmos o que a Natureza nos dá. Pois não é qualquer um que sente o que a Natureza sente. Afinal, sentir não é relativo? Eu posso gostar de sentir a brisa gélida, mas ele pode não gostar. Ou serão as sensações em vez do que se sente relativas? Bem, não interessa. Imagino, tento imaginar, como será não ser capaz de sentir estas coisas. Como será possível… Afinal, é graças á Natureza que vivemos, que sentimos que percorremos este mundo. Sem Ela, não havia nada de nada. Este belo planeta, azul visto de longe, seria um lugar inóspito, vazio de vida, de qualquer sopro de ar puro… Sem a Natureza, seria apenas mais um planeta rochoso como todos os outros, cheio de crateras, um planeta triste…
Também somos como este planeta em que habitamos, até mesmo com as mesmas características… Afinal, tudo se resume ao amor, não é? Vejamos…
Nós somos como este planeta… Quando bem tratado, a Natureza tem uma capacidade incrível de transformar o planeta, de criar vida nova através do nada. É como nós. Quando amamos, sentimo-nos bem, alegres, capazes de feitos maravilhosos por um alguém.
Mas quando o planeta desfalece, vai morrendo a pouco e pouco, ficando num estado lastimável… Como nós quando perdemos quem nos é tão querido, tão especial…
Ficamos deprimidos, tristes, obcecados ás vezes… E se a Natureza não tivesse criado isto que é o amor? Não passaríamos de meros peões de nós próprios, sem um objectivo em mente… Apenas aquele de “procriação para a continuação da espécie”.
Mas afinal de contas, isso não faz sentido nenhum! Se não tivéssemos a capacidade de amar, para quê existir, para quê viver, se o que nos impulsiona é o amor e, caso não o tivéssemos, ou melhor, caso não o sentíssemos, não passaríamos de seres como os outros animais? Sim, porque o que nos difere do resto da população deste planeta, não é o facto de sermos inteligentes (ou usarmos a inteligência, que é o termo mais correcto), mas sim de amar. Sinceramente, não estou a ver uma planta a apaixonar-se, ou qualquer outro animal a apaixonar-se. Sim, porque os animais sentem a necessidade da procriação, de continuar a espécie, sabem-no desde que nascem. Apenas isso.
Nós não… Nós sentimos desde o início, o amor. Crescemos a senti-lo de diversas formas, escondido atrás dessas formas. Até que um dia acordamos e o amor sai do seu esconderijo e mostra-se perante nós, e começamos a molda-lo á nossa maneira, que nos é característica de cada um. Ninguém ama de forma igual, é certo.
Já fui tolo, já me perguntei muitas vezes para quê amar. Já procurei imitações de amor, de diversas formas. Falhei. Não encontrei nada a não ser uma versão rasca de amor, aliás, uma versão rasca de uma imitação barata deste sentimento… Até agora…
A felicidade é outro ponto. Vem com o amor, é como uma ventania que traz consigo as folhas perdidas das árvores. Continuando, só agora (entenda-se que não é no sentido literal, de agora, neste momento, mas sim de um período antecedente, o agora, e um futuro longínquo e promissor, espero), é que sinto o verdadeiro amor, só agora me foi dado a verdadeira felicidade, só agora tenho aquelas partidas da minha mente enquanto durmo, em que ela não está lá, desapareceu… )esta parte dispensava-se…) Só agora a Natureza me deu a verdadeira oportunidade para amar, e não tenciono desperdiça-la, nunca… Agora que penso nisso, o amor é como ela… inocente… incompleta… (ninguém é completo, até certo ponto, mas isso é outra história)
Passando adiante… Ando a preparar uma coisa, ainda este sábado as minhas ideias se clarificaram. Elas vão ficar prontas, tão antes do tempo… Acho que não vou aguentar tanto tempo, afinal, estes dois meses vão demorar tanto a passar… Vou cuidar tão bem dela… Farás o mesmo? (ignorem esta parte, é exclusiva para ela, que anda a tentar desvendar o que vai na minha cabecinha que, por vezes (modéstia á parte) é brilhante. Já podes juntar mais esta ^^)
Pois bem, a Natureza é realmente fantástica… É incrível todo este processo, desde o começo ao fim da vida, e todas as transformações que ocorrem lá no meio… E tudo o que nós sentimos enquanto percorremos a estrada da vida, procurando a felicidade, o verdadeiro amor…
Eu já o encontrei…

2 comentários:

Inês disse...

O texto é lindo...
quanto as pistas, o meu cérebro chegou a um impasse: quero saber, mas não quero adivinhar. Quero que me digas, que me dês... Quero que sejas tu a dizer-me, a mostrar-me...
Entretanto cheguei a uma conclusão que parece encaixar(não te vou dizer, porque não consigo acreditar que seja mesmo o que estou a pensar...), excepto numa pista, que mesmo assim, não é muito segura, pois depreendi-a numa conversa à bastante tempo...
Basicamente, estou ANSIOSA!!
Detesto não saber! ...
Amo-te ^^

Warrior of Light disse...

A seu tempo saberás, garanto-te... É certo que ainda vais ter de esperar algum tempo (sim, estes dois meses que se avisinham), mas verás que quando deres por isso, já passaram... Sabes, dei por mim a pensar no tal lago de que tanto me falas... seria perfeito... Sem ninguém, só nós dois... :p (eu parece que faço deprepósito ahahah)
Mas que pista é essa que não estás muito segura? Se foi assim há tanto tempo, poderá não corresponder aos meus planos...
Adiante, vais ter mesmo de esperar, porque não te vou dizer o que é, se bem que também eu estou num impasse... Mas isso é outra história ahahah :p