29 de agosto de 2011

Quero casar contigo

Meu amor... Como tu és tudo para mim... És mais que isso, meu amor, muito mais... Não paro de ler a mensagem que me enviaste logo depois de nos termos separado...


"Ai, amor, hoje foi tão bom... Mesmo não tendo muito tempo para namorar... (...) Eu á noite telefono, meu amor... Amo-te..."

Depois da tua mensagem, dei por mim a relembrar tantos momentos só nossos, tantas coisas que podiam tão facilmente tornar-se realidade... É tão bom pensar nestas coisas, meu amor, faz-me bem...
Um dia, vamos ser só nós, meu tudo, vamos viver juntos, vamos casar, meu amor... É uma coisa que eu quero muito, muito, minha Luz, apenas tenho este sentimento contigo... Daqui a uns anos, princesa, daqui a uns anos vamos casar, vais estar naquele vestido lindo que a C te quer oferecer, vamos estar os dois a olhar um para o outro, á espera de ouvir "pode beijar a noiva", nervosos, mas acima de tudo, tão felizes, meu pequeno pedaço de céu... Vai ser tão bom... E depois, os nossos meninos virão... Vai ser perfeito, meu tudo...
Primeiro, vai vir a Nossa Alexis, de cabelos compridos, pretos, aos caracois... E depois, vem o nosso Joel... Vamos viver todos juntos, felizes, tal e qual como sonhamos agora, meu amor...
Um dia havemos de nos casar, amor... Daqui a nove anos...

Amo-te...

14 de agosto de 2011

"A nossa noite superou todos os limites,
Levou-nos á loucura,
Adormecendo no fim,
Nos braços um do outro..."

Bonito, hem? ;)

5 de agosto de 2011

"O que é uma mãe?"

O que é ter uma mãe? Alguém por aí me é capaz de dizer?! Para que serve, o que nos deve dizer, o que nos deve ensinar? Crueldade, ódio, sofrimento? É isso? E porquê? Para quê?! Para nos fazer derramar lágrimas de cada vez que lhe apetece ser cruel, fria, insensível?? Para nos dizer quase directamente que o filho que nasceu foi um erro, que afinal, não ia ser o que ela pensava? E porque é tão fácil ter vontade de desistir de tudo? Porque é que naqueles momentos em que precisamos de um ombro para chorar, que precisamos daquela que nos devia apoiar, dar conforto, dizer-nos "está tudo bem", não está, e olhamos para o lado e não vemos ninguém, e ficamos a chorar sozinhos, por causa de não termos uma mãe a sério?
Fiz 17 anos á pouco tempo. Pedi á minha suposta mãe que me deixasse trazer a minha namorada lá a casa, queria passar o meu almoço de aniversário com a minha família, e com aquela que eu amo, com aquela que é a pessoa mais importante da minha vida... Sabem a resposta que a minha suposta mãe me deu?! "Não quero gente estranha aqui em casa", entre outras coisas bem piores... Perguntei-me a mim mesmo porquê, mas não consegui encontrar qualquer resposta... Simplesmente a minha mãe não a queria cá em casa porque... Ela é uma estranha?! Doeu tanto ouvir isso... No dia do meu 17º aniversário, fui almoçar com a minha Luz, e com os pais dela... Já que a minha mãe disse que não a queria cá, que ela era uma estranha, falei com a minha Luz, e ela falou com os pais dela. Eles não se importaram de me receber, não tinham de o fazer, não era nada... Com eles... Ainda assim, receberam-me... Nesse dia, foi tanto o esforço que fiz para não chorar, foi tanto o esforço que fiz para não me ir abaixo, tanto o esforço que fiz para esconder o que estava a sentir de todos... Ao fim do dia, quando cheguei a casa, ninguém lá se encontrava. Fui para o meu quarto. Chorei, finalmente podia chorar, não tinha de esconder o que sentia de ninguém, estava só, podia chorar a vontade... Podia libertar tudo o que sentia, podia deitar toda a tristeza cá para fora... Todos aqueles que tinham estado comigo ajudaram-me tanto sem saber... Sentia-me feliz, mas ao mesmo tempo triste... Porque a minha mãe não conseguiu entender o quanto a minha Luz significava para mim... O quanto era importante tê-la comigo neste dia... E estar ali com todos eles, lembrava-me disso mesmo... Hoje, foi outra discussão, outra vez em que tive de ser aquele que nunca faz nada, que só pensa em si, que "se faz de vítima"... Começo a pensar se tudo o que me vai na cabeça, tudo aquilo pelo qual ela me faz passar, está a provocar em mim uma revolta demasiado grande para controlar... Por pouco, não cometia uma estupidez... Pergunto-me se, se não tivesse a minha Luz ainda conseguia aguentar tudo isto... É nela que penso, é a ela que me agarro quando a minha própria mãe me diz que, basicamente, eu fui um erro, que não me apoia quando eu preciso, que depois de me atirar tudo a cara, me vira as costas, abandonando-me á minha sorte... Por isso, é que eu preciso tanto de saber o que é de facto uma mãe, o que é ter aquela pessoa que nos criou e que nos trouxe ao mundo do nosso lado, para o bem e para o mal... Porque eu não sei... Para dizer a verdade, os pais da minha Luz foram mais meus pais no dia do meu aniversário que a minha própria mãe, em muitas ocasiões da minha vida... É estranho, não é? E não me venham dizer que uma mãe é sempre uma mãe porque isso é mentira!! Não me venham dizer que também é difícil para ela, que ela também está a "sofrer" com isto tudo, porque é mentira!! Uma mãe quando decide ter um filho, devia saber o que esperar, o quão difícil seria! Porque senão, sempre decidia não o ter... Mas espera, eu fui um erro, é verdade...
O que é uma mãe? *suspiro*... Às vezes nem sei a sorte que tenho... Obrigado, minha Luz, por me fazeres aguentar, por amparares a minha queda, por ti, meu Mundo, meu alento...

(escrito a 29/07/2011)

"Dorme, meu amor... Dorme bem..."

Foi tão bom... Estar a ouvir a tua voz, mesmo que fosse pelo telefone, ouvi-la num sussurro sonolento, calmo, e ao mesmo tempo tranquilizador... Senti-me como se estivesse lá contigo, perdi-me tanto em recordações nossas, enquanto te dizia coisas bonitas para adormeceres feliz... Quando dei por mim, também eu falava no mesmo sussurro sonolento que tu, não por precisar, ou por ter sono, ou por qualquer outra circunstância, mas porque sentia que estava mais perto de ti... Não sei explicar, mas era uma sensação estranha, como se estivesses mesmo a minha frente, mas no entanto, não te conseguisse tocar... Porém, não estava triste. Enquanto te dizia todas aquelas coisas lindas, imaginava-me deitado ao teu lado, a dizer-te isso mesmo, fazendo-te carícias na barriga como tu tanto gostas, dando-te beijos leves no teu pescoço, bem chegadinho a ti, para depois te virares para mim e poder beijar-te nos lábios, sentindo-te a adormecer a cada respiração... Depois, já poderia adormecer nos teus braços, com a certeza absoluta de que estavas bem, que estavas no céu... Afinal, é o nosso pequeno pedaço de céu, meu amor... Voltando á realidade, não cessava de te dizer o quanto eu te amo, o quão bem me fazias, e o quão feliz eu estava… E a culpa é tua, meu amor <3<3<3. Como eu gostava de te dar uma noite assim, meu amor... Um dia, vamos ser só nós dois, no nosso apartamentozito de treta, mas nosso, e vamos deitar-nos ao fim do dia, bem juntinhos um ao outro, no nosso quartinho... Vou poder cuidar de ti, dizer-te tudo aquilo que tu mereces, ao teu ouvido, no mesmo sussurro calmo e sonolento, para que adormeças descansada, sentindo as minhas carícias, o meu toque, o meu beijo... Tantas são as vezes que me perco nestes pensamentos, mas são ainda mais as vezes que me perco em ti, de tantas formas diferentes... Hoje quase te senti, o meu desejo de estar contigo é tanto tanto... O sono teima em dominar-me, mas quero escrever tudo o que me vai na alma, tudo o que me vai no coração antes de adormecer, antes de me entregar aos teus braços, que estão mesmo á minha frente, a chamar por mim, apesar de não os conseguir ver, de não os conseguir sentir por inteiro, apenas como se de uma presença se tratasse... Quando acordar na manhã seguinte, sei que é apenas uma questão de horas até te ter mesmo nos braços, e aí sim, posso abraçar-te, sentir o teu corpo, sentir-te a ti, sentir a mesma vontade que há em mim em ti, a vontade de estar contigo, de matar todas estas saudades intermináveis um pelo outro, que nos consomem a alegria quando do nosso controlo fogem... Quero tanto entregar-me aos teus braços, quero tanto ser teu, uma vez mais, como sempre fui... :$
O sono domina-me depressa, foste tu que mo pegas-te aquando da última vez que falamos, da última vez que te disse o quanto te amava... Acho que chegou a altura de me entregar aos teus braços, com a certeza de que disse quase tudo o que sentia, há excepção de uma coisa: "Amo-te". Agora sim, fecho os olhos, e entrego-me a ti, tal como sempre faço, e sempre farei.

Amo-te.

(escrito a 29/07/2011)