31 de outubro de 2010

Why...

Why am I being followed by fear,
When I feel you are close to me?
Why do your eyes make me burn,
If I love you so much?

Why can’t I give the first step,
Every time I see your?
Why does my heard stop,
Every time you are kissed?

Why is there so much pain?
Why do I feel this way?
Why am I a “love loser”?
Why don’t I really trust myself?

What are all these fears for?
What are all these doubts for?
Tell me all about your secrets,
I just want to know you deeply.

It's not worth dreaming,
That will never happen.
It ‘s not worth loving you,
If it doesn’t bow a happy end.

(2008/2009)

26 de outubro de 2010

Resposta a "Aquela quarta-feira"

Ponho-me a escrever...
Penso em ti, porque não?
Tento não me perder,
Em pensamentos do meu coração....


Fecho os olhos,
Tu sorris para mim.
Quando os torno a abrir,
O meu pensamento só foca em ti.

Aquilo que mais admiro,
É a tua alegria constante.
Aquilo porque eu suspiro,
é o teu olhar penetrante.

Vem, dá-me o teu carinho.
Quero-te nos meus braços,
Quero-te comigo.

Pare mim és especial,
Ajudas-me em tudo.
Meu verão Outonal,
Tu és o meu mundo.

Hoje, sou teu amigo,
E em ti sinto orgulho.
Hoje, em ti penso,
E nos momentos partilhados contigo.

25 de outubro de 2010

Aquela quarta-feira

(Caros leitores,  o texto que se segue não é da minha autoria. Porém, ainda assim, merece ser aqui mostrado. Apreciem.)

Naquela manhã acordei triste. O meu suposto “melhor amigo” tinha-me usado e já não queria saber de mim.
De quem era a culpa? Talvez minha, por ter pensado que ele era diferente.
O ódio cresceu. Odiava-o por me ter tratado tão mal. Odiava-me por achar que ele não seria capaz.
Almocei sozinha. Estar sozinha só me fez pensar mais, odiar mais.
Ao sair cruzei-me contigo. O que é que eu tinha a perder?
Fiz-te companhia. Desabafei e tu ajudaste-me. A certa altura disseste-me uma frase que mudou tudo: “Eu também já passei por isso, lembras-te?” Realmente não me lembrava. Não me lembrava de nada. Estava cega. Tu fizeste-me esquecer os meus problemas e diverti-me muito naquela hora (ainda bem que faltei ao Latim por ti…)
Tinha encontrado um verdadeiro amigo e desde aí nunca mais te larguei.

ADORO-TE!!

Por: Luna Lovegood

20 de outubro de 2010

Barquinho de Papel

Eu gostava de ser um barco. Um barco pequenino de papel. Um barco de papel. Um barco que pudesse nascer no rio, aliás, na nascente desse mesmo rio. No entanto, não estou em posição de fazer exigência alguma. Por isso mesmo, vou continuar a história do meu barquinho de papel.
E largo-o, ao meu barquinho de papel, no inicio daquele rio, na nascente de água pura e inalterada por qualquer ser ou alguma coisa.
E começava a jornada do pequeno barquinho de papel. Avança, tímido, muito devagar, para não se afundar antes de chegar ao seu destino.
O rio está calmo, permanece no seu estado mais puro, mais inalterado. O barquinho de papel sente-se feliz. Continua a percorrer este rio. Com o tempo, o rio vai ficando aos poucos mais rápido, mas ainda assim, o pequeno barco de papel não se deixa intimidar. Continua o seu caminho, sem medo. Parece que o nosso barquinho é corajoso.
Mas um dia algo mudou. Uma tempestade. O rio transbordara. O pequeno barquinho não estava pronto para a tempestade. Ele tentou lutar contra a tempestade. Quase que desistiu de lutar contra ela. Mas a tempestade passou, o barquinho pequenino tentou continuar o seu caminho. Estava fraco, indefeso....
O tempo passou, e o pequeno barquinho conseguiu recuperar-se dessa tempestade.
O sol raiava no céu, o barquinho de papel estava de novo encorajado para continuar o seu caminho.
O sol raiou no céu durante muito tempo. O barquinho de papel estava feliz. O seu caminho estava iluminado. Porém, o céu enegrecia a cada dia que passava.
Alguém vira o barquinho, e decidira apedrejá-lo. Não sei bem porquê! O barquinho, estava triste. Estava quase a desistir de continuar o seu caminho, até ao seu destino final. Ele ao inicio pensou que o caminho era fácil, que não ia haver obstáculos na sua frente. Alguém que vira o que aconteceu, ajudou o barquinho de papel a não desistir do seu caminho. Então, o barquinho continuou o seu caminho, o rio já não era calmo, já não era pacifico, estava sujo, poluído... O  barco estava em muito mau estado, chorava muitas vezes a pensar no que lhe tinham feito, perguntando-se o que lhes tinha feito... Estava fraco, triste...
Esse alguém desapareceu da vida do barquinho. Este, sentiu-se a afundar no rio que agora estava negro. O céu estava da cor do rio.  Negro. Começou a chover. Relâmpagos surgiram no céu. O barco de papel chorava pela ausência desse alguém. Agora não tinha alguém com quem desabafar. Porque tinha sido abandonado.
O tempo passou. O barquinho foi obrigado a crescer. Não teve a vida feliz com que tanto sonhara. Tinha sido atacado, estava ferido, desgastado. Nesse tempo que teve de crescer sem ter vontade, mas porque teve de ser, perdeu tudo aquilo que tinha.

Hoje, se perguntarem pelo barquinho de papel, ele está frágil, triste, perdido.
E o rio? Não foi solidário para com o barquinho de papel...
O barquinho de papel perdeu-se naquele rio negro... Ainda hoje está perdido, recordando os momentos passados, recordando aquele alguém que o ajudou, mas que depois o abandonou, derramando lágrimas de sofrimento...
Pobre barquinho de papel...
Será que ele vai conseguir alcançar o seu destino final?

14 de outubro de 2010

Némesis - Capitulo 1

Era noite. Naquela aldeia do norte, nada se mexia. Tudo estava em silêncio. Apenas se ouvia o pacato som das cigarras a cantarem ao céu estrelado. À volta desta aldeia, nada havia em redor, apenas floresta, e assim permanecia até aos próximos 8 km. A Lua estava cheia naquela noite, se bem que, naquele céu de Inverno, como seria de esperar, nuvens começavam a encher o céu. Aproximava-se uma tempestade.
Do nada, até as cigarras se calaram. Tudo se tinha calado. Não se ouvia um único som. Naquele momento, aquele local parecia as Trevas no seu estado mais avançado… Silêncio e escuridão.
No céu, os trovões começaram a trovejar. Algo estava para acontecer.
Entretanto, naquela noite, nem todos dormiam, pois havia uma pessoa que ainda não tinha cedido ao sono. Esta preferira ficar acordada para que, quando chegasse, ela pudesse estar preparada para o receber.
Estava assim, Némesis deitada, aguardando pacientemente pela chegada de algo… Desde que fora mandada para ali, que nunca conseguira pregar olho, pois o receio que ela tinha de que algo se erguesse, e por sua culpa, era enorme…
Tinha começado a chover. Chovia forte, naquela noite. Némesis levantou-se. Cabelos castanhos, bem constituída, apesar de tudo era muito branca… Ou então estava só pálida, com todas aquelas preocupações… Já não via a luz do sol à vários dias, pois o céu cobria-se de nuvens negras, dando lugar depois a uma noite fria e escura, limpando o céu para que a Lua pudesse brilhar. No entanto, este último dia foi diferente… O sol aparecera tímido, e o céu foi ficando livre para este brilhar. Ela não tinha saído da sua casa de madeira nesse dia, tinha mais em que pensar do que apanhar banhos de sol. Continuando, Némesis tinha 1,73 cm, sendo possuidora de grande agilidade.
Lá fora, relâmpagos e trovões iluminavam o céu sombrio. Foi até á porta. Saiu.
Imediatamente ficou encharcada, de cabeça aos pés, tal era a intensidade da chuva. Némesis atravessou a aldeia, e desvaneceu-se na floresta, deixando-a para trás.
Entretanto, na aldeia, relâmpagos desciam dos céus, embatendo violentamente no chão. Uma aura azulada tinha aparecido lá, no sitio exacto do arrebentamento dos relâmpagos, bem lá no meio. Começava-se a formar uma figura, um humano, ou pelo menos, uma coisa com forma humana...
Némesis tinha acabado por adormecer encostada a uma árvore, regada pelas grossas gotas de água, provenientes da chuva que caía naquela noite, e que insistia em não dar tréguas, em não cessar.
Na manhã seguinte, esta acorda sobressaltada, o coração batia velozmente... Tentou levantar-se, mas depressa se apercebeu que não era capaz, pois levantar-se provocou-lhe grandes tonturas. Respirou fundo e levantou-se devagar. Tentou regressar á aldeia. Enquanto o fazia, apanhou alguns frutos para ganhar forças, tendo em conta o seu estado. Chegou ao seu destino.
A aldeia estava diferente. Silenciosa, o que não era bom sinal. Parecia que a Morte tinha ali passado e varrido quaisquer sinais de vida. Némesis achou estranho. Bateu uma porta; Sem resposta. Bateu a outra, e outra, e outra. Ninguém...
"Terão abandonado a aldeia?" - pensava Némesis, já um tanto inquieta.
Continuou a explorar a aldeia, e descobriu uma porta entreaberta. Entrou.
Tentou gritar, mas não foi capaz. Ficou como que petrificada. No chão, jazia uma família de cinco pessoas mortas, num enorme banho de sangue. Némesis saiu, em choque, e começou a abrir portas de casas. O mesmo cenário repetia-se em todos os lados... Um assassinato em massa.
Aterrorizada e completamente desorientada, tentou procurar a sua casa. Encontrou-a, com a porta completamente destruída.
Entrou. Na parede, mesmo á sua frente, estava cravada uma adaga, e escrito a sangue:

"Vou encontrar-te!"

5 de outubro de 2010

Pensamentos Aleatórios

Hoje, mais uma vez, sem nada de mais para fazer, pus-me novamente a pensar... Em tudo o que podia ser e não sou, em tudo aquilo que fui e não sou, em tantas coisas que mudaram e que, agora que penso nisso, mudaram por nada, e para pior...
Agora já é tarde para regressar ao inicio, agora já é tarde para mudar outra vez, pois a primeira mudança já se cravou bem fundo na minha carne...
Hoje pergunto-me várias vezes por mim mesmo, "onde andará aquela alma perdida...", e ainda assim não encontro resposta, aliás, não encontro a minha própria alma...
Penso que ela partiu, para sempre, ou até um dia eu ser merecedor dela de novo, merecedor dela uma vez mais, talvez a última. Mas... E se não voltar? E se a minha pobre alma não volta mais?
Bem, passemos então á frente. Já vi que não vale a pena procurar esta alma. Mas, então e se esquecer? Se esquecer o motivo da minha mudança, pode ser que esta volte! Pode ser que, em todo o caso, a minha alma regresse, e me traga alegrias, sorrisos, e até cor á minha vida!
Beeeem, é melhor continuar a sonhar, isso não vai acontecer... Quer dizer, a parte de esquecer o motivo da minha mudança, pode ser que seja possível, aliás, já estive bem mais longe!
Eh eh, eu para aqui a escrever coisas sem jeito nenhum. Afinal, o que sou eu? Que opiniões terão sobre mim?
Sinceramente, hoje fui surpreendido... Uma pessoa descreveu-me ao pormenor. Confesso que fiquei um pouco surpreso com o que tinha acabado de entrar pelo meu cérebro a dentro. A minha resposta, foi apenas um "desculpa...". Para dizer a verdade, nem sei bem o "porquê" desse pedido de desculpas... Se calhar, foi porque alguém me descreveu assim tão bem, dando-me a conhecer um pedaço de mim que, embora já conhecesse, abriu em mim uma nova porta, uma porta para deitar tudo o que não interessasse fora, p+ara deitar fora todas as recordações que me atormentam diariamente, constantemente.
Porém, sinto que o meu "eu" actual não irá desaparecer... Acho que mesmo com as recordações apagadas, não voltarei a ser o mesmo que era antigamente...
Quem me dera poder provocar uma amnésia a mim mesmo, mas só de certas e determinadas coisas. Assim também podia esquecer o meu "eu" de hoje, e voltar ao meu "eu" de ontem. Siiiim, era tão bom poder fazer isso mesmo... Ficava praticamente feliz da vida... E acabo de me lembrar de outra memória que me martela o juízo e não me deixa em paz... Pergunto-me se o que queria mesmo era ter a capacidade de esquecer o que quisesse, ou poder fazer o tempo voltar atrás, apagando, como é óbvio, as memórias guardadas até então dentro de mim... Porque senão não valia a pena voltar a trás, se era para reviver tudo outra vez,  e lembrar-me das coisas duas vezes, se já é demasiado mau lembrar-me disso uma vez, duas vezes então... Acho que acabaria por enlouquecer, e muito brevemente, se tal sucedesse...
Então, sendo assim, e a jogar pelo seguro, acho que preferia esquecer...
Pois, porque da maneira como eu sou, duvido que haja algo de bom na minha pessoa, sinceramente, acho que não, logo, podia mudar á vontade que voltaria a ser a mesma criança que era antes, e ser uma que não tivesse sido obrigada a crescer de repente, por acontecerem certas e determinadas coisas na vida dela...
Óh bem, é tão engraçado sonhar... Porque nada disto vai acontecer. Entretanto, tenho de procurar a minha alma... Onde raios é que ela está?
Viste-a?
Se a virem por aí, digam-me alguma coisa, já estou há... uns... bons meses á procura dela.
Entretanto irei continuar vazio e frio, como me tornei com a perda dela.
Despeço-me então, por agora. Pode ser que da próxima vez, a minha alma tenha decidido voltar para mim (duvido... não, espera lá, sempre posso sonhar que ela vem eh eh... Mas depois acordo e descubro que não a tenho... Isso é muito chato, afinal, também não quero sonhar com isso!)
Como ia a dizer, até breve ^^