28 de dezembro de 2009

Pensamentos Focados, Pensamentos Perdidos...

Quando estás ausente...
Sinto a tua falta...
Quando estás presente...
Foco a tua alma...

Todos os dias em ti penso...
Pensamentos perdidos...
Quando não estás...

Todos os dias no teu olhar me vejo...
Pensamentos focados...
Quando te beijo...

Porque é tão difícil,
Focar-me no teu olhar?
Porque é tão fácil,
Perder-me no teu olhar?

Anseio o momento á muito...
Quando chegará?
Anseio o teu toque á muito...
Em breve surgirá?

Sofro a cada palavra...
Não importa...
Sofro por não estares aqui...
Porque te amo...

Porque te amo...
Será um pensamento focado?
Ou apenas mais outro perdido?
Mas verdadeiro?

Hoje, vivo a realidade, acordado...
Hoje, vivo a fantasia, dormindo...
Mas nem, acordado nem, a dormir,
O pensamento foge de ti.

Amor profundo que é infinito...
Amor impossível por não ter o teu olhar...
Apenas em pensamentos...
Perdidos...

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14 de dezembro de 2009

Capitulo III - Inicio da Jornada (História Conjunta)

Estava espantado com as descobertas que tinha feito. Elementarismo? Magias sagradas? Mas... ao fim e ao cabo... sempre pensei que fossem apenas histórias antigas, histórias do tipo que as mães contam aos filho0s para adormecer... Afinal, estas são verdadeiras... Afinal, a magia existe... Porém, se existe magia pura, também tem de haver magia das trevas... Porque tudo o que existe tem de ter um oposto, para que haja um equilibrio...

Estavamos a prosseguir a nossa viajem, já tinhamos viajado alguns dias... mas ao que parece, a viajem estava longe de terminar...
-Em que pensas?
-Nada de mais... Pensamentos que me ocorrem e voam no momento seguinte.
-As vezes pergunto-me, porque sou assim... Eu não pedi nada disto... Talvez até seja este o motivo porque o meu pai me tratava como uma simples rapariga de aldeia...
-Pois, talvez não sei... Mas vê isso antes como uma dádiva... Eu sou um simples guerreiro... Não posso aprender Magias Sagradas como tu...
-Tens razão, talvez vá a ser util... Para onde vamos agora? Que rumo iremos tomar?
-Ouvi falar numa ilha... uma ilha segundo aqueles que dizem é governada por um bom homem... Sinto que depois do que aconteceu tenho de lá ir...
-Uma ilha, dizes tu?
-Sim claro... Porém, não te obrigo a ir... se quizeres ficar, não te obrigo a...
-Não, eu vou contigo! Sabes bem que sim!

Nessa noite, pusemunos a caminho. Estava uma noite calma e serena, as estrelas brilhavam no céu como a indicarnos o caminho... Eu sentia que estavamos em maré de sorte... Continuavamos o nosso caminho pela noite dentro, rumo á saida da floresta...

Já amanhecia. Tinhamos feito uma paragem para descançar um pouco. Quando abri os olhos pela matina, estava um dia a nascer... tão belo... Sentia-me quente... Abraçada a mim estava Lilyth, tão bela, tão suave, mesmo ainda que a dormir... Senti que não a devia acordar... Que ela mercia algum descanço... Foram duras as descobertas dos últimos dias... Ela começara a mexer-se.

-Bom dia... Porque será que os melhores momentos passam tão depressa... Por mim ficava toda a vida aqui... Contigo... sem me separar de ti....
-Nem tudo o que desejamos se pode realizar... Pelo menos a parte de ficarmos aqui... Porque o resto já há muito que foi realizado... e ao mesmo tempo está para realizar...
-Rohan, partiremos, quanto mais depressa chegarmos melhor.
-Tens razão. Vamos para a cidade mais próxima, que não fica muito longe, e apanharemos lá um barco para a Ilha.
-Muito bem, então voaremos!
-Mas tu ainda não concegues... Os teus poderes ainda não estão suficientemente treinados...
-Mas podemos tentar, da-me um minuto por favor.

..........

-Ups... ainda não consigo!
-Ah ah ah olha para ti! Ah ah ah agora teremos de ir a pé sua preguiçosa!
-Oh, eu não sou assim tããão preguiçosa!
-Ah ah ah vamos pornos a caminho, senão perdemos a boleia!

E lá fomos nós, rumo á tal cidade para apanharmos o barco para a tal ilha de que tanto ouvira falar nos meus tempos de aprendiz...

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Fim do Capitulo III

7 de dezembro de 2009

Capitulo II- Descobertas (História Conjunta)

A batalha não decorrera como eu planeara; Não conseguira matar o pai da minha amada, não por não ter oportunidade, mas porque estava preocupado com ela… Ela e tudo…
-Ai, que aconteceu? Quase que não consigo mexer-me!
De repente, lembrei-me de tudo, e tentei levantar-me para lutar, procurei a minha espada para lutar, mas as dores foram mais fortes que eu;
-Onde estou? Como vim aqui parar? – Perguntas que eu fazia sem ter intenção de as fazer… pelo menos para a parede…
A porta da cabana abriu-se. E eu observei a porta.
-Rohan, finalmente acordaste! Estava tão preocupada, querido Rohan!
-Lilyth, meu amor, diz-me, como… como conseguimos escapar aos guerreiros de teu pai?
-Sabes, ainda há bondade neste mundo… Uma anciã assistiu ao que se passou e ajudou-me a transportar o teu corpo desmaiado para sua casa e também foi ela que te tratou do ferimento.
Eu não sabia onde estava, se alguma coisa do que se estava a passar fazia sentido, mas não fui capaz de dizer mais nada. Eu escapara á morte certa. Lilyth estava bem e de boa saúde. Porém, algo me atormentava; Afinal, para eu ter sido ferido com uma flecha, era porque o oponente que me ferira não estava longe. E, isso quer dizer que nós não nos afastamos assim tanto da aldeia!
-Lilyth, diz-me uma coisa, onde estamos?
-Já estava á espera de quando farias essa pergunta, querido Rohan. Estamos na Cascata dos Milagres, um pouco a norte do coração da floresta. Diz-se que este sítio é sagrado, e que nenhum homem de coração impuro consegue cá entrar.
-Então… então isso significa que… que eu sou um homem de coração puro? Mas, mas eu incentivei esta guerra! Como posso ser eu um homem de coração puro se iniciei uma guerra… para matar um homem? Outro igual a mim, da minha espécie?
-Tu és um homem de coração puro, pois esta guerra não foi iniciada por ti.
A anciã tinha acabado de entrar. Era já baixinha, com cabelos brancos, olhos cinzentos mas desbotados pela idade.
-Olá – perguntei eu – eu chamo-me Rohan. E a senhora? Obrigado por nos ter salvo, estou-lhe muito agradecido, e prometo um dia puder pagar o que fez por mim!
-O meu nome não interessa. Há coisas bem mais importantes que um simples nome. E não precisas de me pagar jovem. Já sou velha e não duro muito…
-Mas…mas… tem a certeza?
-Tenho jovem.
-Então… porque diz que sou um homem de coração puro?
-Porque quem iniciou essa guerra foi um homem que queria acabar com algo tão belo… E tu limitaste-te a salvar isso mesmo… o amor que tanto tu como esta linda rapariga nutrem um pelo outro.
-Então mas… Estou a perceber… Diga-me, como chegou aqui? Isto segundo me parece, e um pouco remoto…
-Oh, estou aqui á muito tempo, muito, muito tempo. Rapariga, como te chamas mesmo? A minha memoria já não é o que era antes…
-Chamo-me Lilyth. Venho da tribo dos Molarts.
-Lilyth, como se chama a tua mãe? - perguntara a anciã.
-Eu... eu não tenhu mãe...
-oh, perdoa a esta velha incencivel tal pergunta. Mas... não sabes nada dela?
-Não... o meu pai contou-me que ela morrera após meu nascimento...
-Oh... estou a ver...
Mas eu estava a achar o interesse da anciã para lá do normal. Então, decidi intervir:
-Anciã, porque estás tu tão interessado na mãe da rapariga?
-Não e nada de mais, é só que...
-Então?
De repente, vejo lágrimas correrem da face da anciã.
-Perdoa-me, o que fiz eu? Ofendi-te de alguma forma? Diz-me para me puder castigar!
-Não, não é isso.... E que eu perdi a minha filha.... quando ela nasceu, foi-me retirada... foi-me roubada... e ainda hoje choro... a chamar por ela... mas parece que as minhas lágrimas não foram em vão...
-Então, porque dizes isso?
Desta vez, não fora eu a intervir... Fora minha alma igual.
-Porque, revejo nos teus olhos o brilho da primeira e única vez que vi a minha filha...
-Mas... não pode ser! na... não pode! Eu não posso ser tua filha! Como...como podes ter certeza de tal coisa? DIZ-ME!
-Nunca reparas-te em coisas anormais que te acontecem? Como magoares-te e no momento seguinte a tua pele está tão pura como dantes?
-...Sim, de facto já... mas, que prova isso? Não prova nada de nada!
-Tens a certeza? olha;
Então, a anciã tinha acabado de conjurar uma bola de fogo, uma fonte de calor, não era ilusão. Mas... como tal pudia ser verdade? Depois, fez estinguir a bola de luz tão depressa como a fizera aparecer.
-Argh... a idade... estou já velha, fraca... Mas, diz-me, que nunca conseguis-te fazer tal coisa?
-Bem... quer dizer... sim, já...
-Mas, tu.... tu... és capaz de fazer magias? tu... és feiticeira? Mas...- perguntara eu atónito.
-Sim... Eu não te contei nada, porque estava assustada, demasiado amedrontada para confiar em alguem... tava com medo de que me regeitasses...
-Eu nunca faria tal coisa... nem farei alguma vez tal coisa...
-oh...

Posto isto, ficamos mais alguns tempos em casa da ãncia. Esta, ensinou Lilyth um pouco de Magias Sagradas e também um pouco de Elementarismo. Passados umas semanas que passaram demasiado depressa, eu e Lilyth pusemonos a caminho, despedindo-nos da anciã, que afinal, era mais que isso... Era a mãe há muito falecida de Lilyth...

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Fim do Capitulo II

5 de dezembro de 2009

Capitulo I - A Batalha (História Conjunta)

Caros leitores, esta história é para vocês, que acompanham este blog. Não e só lamurias e confissões. Também um pouco de imaginação, ou pura e simplesmente momentos passados que vos conto em forma de batalhas, terras longínquas, e histórias de amor Desfrutem.

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Capitulo I – A Batalha


Encontrava-me no meio de uma guerra, uma guerra entre tribos, no meio da floresta Etherna. A batalha decorria como qualquer outra batalha… Sangue, dor, sofrimento. Estava no meio de um duelo contra um guerreiro da tribo rival, os Molarts, mas, antes de continuar o decorrer da batalha, vou contar-vos como tudo começou.

Estava uma tarde soalheira na floresta Etherna. Encostado a uma árvore, esperava pacientemente a sua chegada. Passados minutos escassos, finalmente ela apareceu: Era a princesa de Molarts, filha do líder daquela tribo. Ela fazia com que toda a paisagem se ajoelhasse perante ela, tal era a sua beleza, ficando qualquer um enfeitiçado na sua presença; Ela era linda como o pôr-do-sol, tinha uma face suave como o despontar da manhã… as suas mãos tinham um toque… mágico… Os seus olhos faziam lembrar duas pequeninas avelãs; Porem, eram cinzentos claros, que lhe ficavam perfeitos com o seu cabelo negro que descia dos seus ombros até ao fundo das suas costas;

Levantei-me do chão ao vela aproximar-se. Ela, porem, vinha com uma expressão grave nas suas feições. Corri até ela e beijei os seus lábios doces como o mel. Abracei-a.
-Que se passa Lilyth? Perguntara eu ao abraça-la. Porém, da face dela começou a correr as lágrimas salgadas. – Que se passa, porque choras?
-O meu pai… o meu pai descobriu tudo! Ele já estava desconfiado que alguma coisa se passava e mandou alguém seguir-me! Ele diz que…. Ele diz que me mata, querido Rohan! E que depois virá atrás de ti!
-Não vou deixar que nada te aconteça, nem que tenha de matar o teu pai, mas ele não te vai fazer mal, garanto-te!
-Promete-me uma coisa, tem cuidado, sim?
-Terei. Hoje á noite, prepara-te, pois matarei teu pai, e a seguir, fugiremos…

A batalha decorria, e os meus homens estavam a perder a guerra… Acabara de matar o meu oponente. O meu plano não decorrera como previsto, Na altura de matar, aparecera o espião, que me espiara e a minha linda amada, e alertou os guardas. Eu consegui fugir dali, e logo fui buscar homens valentes para que lutassem a meu lado. Eles eram mais que nós. Mas nós tínhamos armas e perícia melhores. Eu, estava munido de uma espada que o meu pai me dera antes de morrer. Tinha um arco feito de madeira de freixo, feito por mim, com o meu punhal (também este pertencera ao meu pai, porem, estava em muito mau estado e eu conceguira repara-lo). Também tinha as minhas flechas às costas. Os meus homens, tinham também espada e punhais, acompanhados por um escudo. Mas esta batalha estava longe de acabar. Então, fui ao encontro do pai da minha amada, para acabar aquilo que comecei. Mas, quando o encontrei, o medo apoderou-se de mim. Este estava prestes a matar a filha, o meu amor. E se isso acontecesse, a culpa era minha... Então, arranquei uma flecha da minha espalda, montei-a no meu arco e disparei-a a toda a velocidade. Acertara-lhe no braço direito. “Raios! Falhei!”, pensara eu.
Ele caíra para o lado, ferido. Não conseguia empunhar a espada para me desferir golpe algum. Então, ajudei Lilyth a levantar-se e saímos dali a toda a velocidade. Tinha-mos conseguido fugir dali, esperançosos que não viessem atrás de nós, quando de repente sinto uma dor forte na espalda. Uma dor aguda. Tinha sido atingido com uma flecha. Com as últimas forças que me restavam, ergui o meu arco com uma flecha já montada e disparei. Ao longe, ouviu-se um grito de agonia e depois silêncio. Ouvi a voz de Lilyth a chamar por mim, e depois, escuridão.

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Fim do Capitulo I.