27 de janeiro de 2010

Ser feliz contigo, ou perder-me na ilusão...

Bem, ca estamos nós outra vez. Decerto que já se cansaram de ler as lamurias de um gajo que escreve num blog para que toda a gente leia. Em fim... Parece que vem ai mais uma lamuria...

Pois é... Hoje sinto-me na necessidade de a ver outra vez... Como todos os outros dias passados sem ela. Como poderei fazer com que deixe de pensar naquele momento em que os nossos lábios se tocaram? Tento de tudo, a toda a hora. "Ela é especial", eu digo. "Porém, está longe..." Assim, divido-me entre amor e saudade.. Dizem que a distância é uma espécie de desafio pela sobrevivencia desse amor... dizem que, a distância só ajuda a que esse amor não se apague. Dizem que, a distância com a pessoa que amamos nos faz sofrer... É verdade... eu sinto disso a toda a hora... Distância por estar distante, óbvio... Amor, por me ter apaixonado por alguem tão... perfeito, diria eu. A perfeição é relativa, um mero ideal, e em cada um existe sempre um misero defeito... Porém, nela ainda não encontrei defeitos... não encontrei nem vou encontrar... pois ela é perfeita. Para mim é... Esta história não tem um final... Porém, pode ter um final feliz, ou um final triste, de sofrimento. O que eu sinto, diz-me que este final poderá ser feliz... O que ela senti... não sei... Será que sente o mesmo que eu? E se sentir? que acontece? E se não sentir? O que sucede? Para mim, ela é uma espécie de anjo... um anjo que veio do céu para me iluminar, para iluminar o meu caminho até ela, o anjo que desceu á Terra... Pergunto-me se o destino me fez conhecela... Pergunto-me se realmente alguma vez poderei ficar com ela... Sou-lhe fiel, apesar de a distância não permitir estarmos juntos. Parece que desta vez, obtei pelo caminho certo, o do sofrimento, esperando que, no fim, poderia ser feliz... ao lado dela... tento não pensar nela, tento resistir á sensação de gritar o seu nome, tento não elouquecer por causa dela, mas a cada dia que passa, é mais dificil... O momento em que os nossos lábios se tocaram... mágico... ou será apenas produto da minha imaginação? Não foi, aquilo foi bem real... o seu toque, o seu olhar... o seu beijo...

Hoje, rezo para que estejemos juntos de novo. Hoje, peço-te que continues como tu és. Hoje, ainda mantenho a esperança de, um dia, ser feliz contigo....

4 de janeiro de 2010

Capitulo IV – Partida para a ilha

Eu estava absolvido nos meus pensamentos, ainda não tinha assimilado o facto de a minha namorada era capaz de fazer coisas que eu imaginava serem impossíveis.

Já andávamos de viagem á alguns dias; de dia caminhávamos e de noite descansávamos. Nesse dia, finalmente avistamos os portões da cidade. Sem perder mais tempo, dirigimo-nos até lá. Dois homens guardavam os portões.
-Boa tarde – dissera um deles. – Quem sois vós?
-Apenas dois viajantes que desejam cruzar os mares. Podeis deixar-nos entrar nesta cidade?
-Claro, claro que sim. Porém, primeiro teremos de vos revistar…
-Muito bem, então que assim seja. – Dissera eu.
-Por favor pouse no chão todas as armas que possui.
E assim fiz. Porém, Lilyth perguntou:
-E eu? Também desejais ver as minhas armas?
Lilyth sorria. E eu sabia-o bem porquê. Afinal, ela não era propriamente bonita. Ela era uma deusa. Qualquer uma invejava o seu corpo, tal como a sua beleza. Creio que o guarda entendeu isso como sendo as “armas” dela.
-Não cara jovem, é claro que não. – o guarda corara, e Lilyth continuava a sorrir.

Entretanto já eu tinha colocado as minhas armas no chão e o outro guarda as tinha verificado. A espada que fora de meu pai, o meu arco de freixo com as suas flechas e o meu punhal.
-Guarde as armas jovem. E sejam bem-vindos á nossa cidade.
Ao passarmos pelo portão, eu sussurrei ao ouvido de Lilyth:
-Além de preguiçosa gostas de enganar os guardas! – Disse eu divertido.
-Oh, está bem!

Esta vestia uma espécie de vestido com um corte vertical desde a cintura até ao chão, do lado direito do seu corpo. Então, Lilyth Afastou o vestido o suficiente para se notar a sua perna nua e tirou de lá uma adaga.
-Esta é a minha arma, cavalheiro. A arma verdadeira e não a arma que o seu órgão sexual gostaria de ter!
O guarda estava atrapalhado. Não sabia o que fazer.
-Desculpe jovem… foi sem que…
-Esqueça lá isso nós não dizemos nada!

E entramos na cidade. Fomos direitos ao porto, esperando que o barco não tivesse já zarpado para a ilha. Encontramos um homem e perguntámos-lhe isso mesmo.
-Para a ilha… hum… creio que… sim, já partiu, ontem. O próximo é só daqui a dois dias… ao meio dia…
-Porra! Muito obrigado.
-Aonde vamos ficar, Rohan?
Não sei Lilyth. Vamos ter de procurar por aí…
Procuramos até que um homem nos deu alojamento nesses dois dias. Não tínhamos dinheiro, por isso como paga eu trabalhara para o homem nesses dois dias. Mas a hora de partir chegara.
-Obrigado por tudo, Miguel, é um bom homem.
-Não tens de agradecer, Rohan… Foi um prazer ter companhia. Além disso, vocês não mereciam ficar na rua.
-Mais uma vez, obrigado. Adeus.
-Adeus e boa sorte!

Fomos para o porto. Aí apanhamos o barco para a ilha. Esta estava a alguns dias de distância.

Fim do Capítulo IV
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