7 de dezembro de 2009

Capitulo II- Descobertas (História Conjunta)

A batalha não decorrera como eu planeara; Não conseguira matar o pai da minha amada, não por não ter oportunidade, mas porque estava preocupado com ela… Ela e tudo…
-Ai, que aconteceu? Quase que não consigo mexer-me!
De repente, lembrei-me de tudo, e tentei levantar-me para lutar, procurei a minha espada para lutar, mas as dores foram mais fortes que eu;
-Onde estou? Como vim aqui parar? – Perguntas que eu fazia sem ter intenção de as fazer… pelo menos para a parede…
A porta da cabana abriu-se. E eu observei a porta.
-Rohan, finalmente acordaste! Estava tão preocupada, querido Rohan!
-Lilyth, meu amor, diz-me, como… como conseguimos escapar aos guerreiros de teu pai?
-Sabes, ainda há bondade neste mundo… Uma anciã assistiu ao que se passou e ajudou-me a transportar o teu corpo desmaiado para sua casa e também foi ela que te tratou do ferimento.
Eu não sabia onde estava, se alguma coisa do que se estava a passar fazia sentido, mas não fui capaz de dizer mais nada. Eu escapara á morte certa. Lilyth estava bem e de boa saúde. Porém, algo me atormentava; Afinal, para eu ter sido ferido com uma flecha, era porque o oponente que me ferira não estava longe. E, isso quer dizer que nós não nos afastamos assim tanto da aldeia!
-Lilyth, diz-me uma coisa, onde estamos?
-Já estava á espera de quando farias essa pergunta, querido Rohan. Estamos na Cascata dos Milagres, um pouco a norte do coração da floresta. Diz-se que este sítio é sagrado, e que nenhum homem de coração impuro consegue cá entrar.
-Então… então isso significa que… que eu sou um homem de coração puro? Mas, mas eu incentivei esta guerra! Como posso ser eu um homem de coração puro se iniciei uma guerra… para matar um homem? Outro igual a mim, da minha espécie?
-Tu és um homem de coração puro, pois esta guerra não foi iniciada por ti.
A anciã tinha acabado de entrar. Era já baixinha, com cabelos brancos, olhos cinzentos mas desbotados pela idade.
-Olá – perguntei eu – eu chamo-me Rohan. E a senhora? Obrigado por nos ter salvo, estou-lhe muito agradecido, e prometo um dia puder pagar o que fez por mim!
-O meu nome não interessa. Há coisas bem mais importantes que um simples nome. E não precisas de me pagar jovem. Já sou velha e não duro muito…
-Mas…mas… tem a certeza?
-Tenho jovem.
-Então… porque diz que sou um homem de coração puro?
-Porque quem iniciou essa guerra foi um homem que queria acabar com algo tão belo… E tu limitaste-te a salvar isso mesmo… o amor que tanto tu como esta linda rapariga nutrem um pelo outro.
-Então mas… Estou a perceber… Diga-me, como chegou aqui? Isto segundo me parece, e um pouco remoto…
-Oh, estou aqui á muito tempo, muito, muito tempo. Rapariga, como te chamas mesmo? A minha memoria já não é o que era antes…
-Chamo-me Lilyth. Venho da tribo dos Molarts.
-Lilyth, como se chama a tua mãe? - perguntara a anciã.
-Eu... eu não tenhu mãe...
-oh, perdoa a esta velha incencivel tal pergunta. Mas... não sabes nada dela?
-Não... o meu pai contou-me que ela morrera após meu nascimento...
-Oh... estou a ver...
Mas eu estava a achar o interesse da anciã para lá do normal. Então, decidi intervir:
-Anciã, porque estás tu tão interessado na mãe da rapariga?
-Não e nada de mais, é só que...
-Então?
De repente, vejo lágrimas correrem da face da anciã.
-Perdoa-me, o que fiz eu? Ofendi-te de alguma forma? Diz-me para me puder castigar!
-Não, não é isso.... E que eu perdi a minha filha.... quando ela nasceu, foi-me retirada... foi-me roubada... e ainda hoje choro... a chamar por ela... mas parece que as minhas lágrimas não foram em vão...
-Então, porque dizes isso?
Desta vez, não fora eu a intervir... Fora minha alma igual.
-Porque, revejo nos teus olhos o brilho da primeira e única vez que vi a minha filha...
-Mas... não pode ser! na... não pode! Eu não posso ser tua filha! Como...como podes ter certeza de tal coisa? DIZ-ME!
-Nunca reparas-te em coisas anormais que te acontecem? Como magoares-te e no momento seguinte a tua pele está tão pura como dantes?
-...Sim, de facto já... mas, que prova isso? Não prova nada de nada!
-Tens a certeza? olha;
Então, a anciã tinha acabado de conjurar uma bola de fogo, uma fonte de calor, não era ilusão. Mas... como tal pudia ser verdade? Depois, fez estinguir a bola de luz tão depressa como a fizera aparecer.
-Argh... a idade... estou já velha, fraca... Mas, diz-me, que nunca conseguis-te fazer tal coisa?
-Bem... quer dizer... sim, já...
-Mas, tu.... tu... és capaz de fazer magias? tu... és feiticeira? Mas...- perguntara eu atónito.
-Sim... Eu não te contei nada, porque estava assustada, demasiado amedrontada para confiar em alguem... tava com medo de que me regeitasses...
-Eu nunca faria tal coisa... nem farei alguma vez tal coisa...
-oh...

Posto isto, ficamos mais alguns tempos em casa da ãncia. Esta, ensinou Lilyth um pouco de Magias Sagradas e também um pouco de Elementarismo. Passados umas semanas que passaram demasiado depressa, eu e Lilyth pusemonos a caminho, despedindo-nos da anciã, que afinal, era mais que isso... Era a mãe há muito falecida de Lilyth...

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Fim do Capitulo II

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