5 de dezembro de 2009

Capitulo I - A Batalha (História Conjunta)

Caros leitores, esta história é para vocês, que acompanham este blog. Não e só lamurias e confissões. Também um pouco de imaginação, ou pura e simplesmente momentos passados que vos conto em forma de batalhas, terras longínquas, e histórias de amor Desfrutem.

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Capitulo I – A Batalha


Encontrava-me no meio de uma guerra, uma guerra entre tribos, no meio da floresta Etherna. A batalha decorria como qualquer outra batalha… Sangue, dor, sofrimento. Estava no meio de um duelo contra um guerreiro da tribo rival, os Molarts, mas, antes de continuar o decorrer da batalha, vou contar-vos como tudo começou.

Estava uma tarde soalheira na floresta Etherna. Encostado a uma árvore, esperava pacientemente a sua chegada. Passados minutos escassos, finalmente ela apareceu: Era a princesa de Molarts, filha do líder daquela tribo. Ela fazia com que toda a paisagem se ajoelhasse perante ela, tal era a sua beleza, ficando qualquer um enfeitiçado na sua presença; Ela era linda como o pôr-do-sol, tinha uma face suave como o despontar da manhã… as suas mãos tinham um toque… mágico… Os seus olhos faziam lembrar duas pequeninas avelãs; Porem, eram cinzentos claros, que lhe ficavam perfeitos com o seu cabelo negro que descia dos seus ombros até ao fundo das suas costas;

Levantei-me do chão ao vela aproximar-se. Ela, porem, vinha com uma expressão grave nas suas feições. Corri até ela e beijei os seus lábios doces como o mel. Abracei-a.
-Que se passa Lilyth? Perguntara eu ao abraça-la. Porém, da face dela começou a correr as lágrimas salgadas. – Que se passa, porque choras?
-O meu pai… o meu pai descobriu tudo! Ele já estava desconfiado que alguma coisa se passava e mandou alguém seguir-me! Ele diz que…. Ele diz que me mata, querido Rohan! E que depois virá atrás de ti!
-Não vou deixar que nada te aconteça, nem que tenha de matar o teu pai, mas ele não te vai fazer mal, garanto-te!
-Promete-me uma coisa, tem cuidado, sim?
-Terei. Hoje á noite, prepara-te, pois matarei teu pai, e a seguir, fugiremos…

A batalha decorria, e os meus homens estavam a perder a guerra… Acabara de matar o meu oponente. O meu plano não decorrera como previsto, Na altura de matar, aparecera o espião, que me espiara e a minha linda amada, e alertou os guardas. Eu consegui fugir dali, e logo fui buscar homens valentes para que lutassem a meu lado. Eles eram mais que nós. Mas nós tínhamos armas e perícia melhores. Eu, estava munido de uma espada que o meu pai me dera antes de morrer. Tinha um arco feito de madeira de freixo, feito por mim, com o meu punhal (também este pertencera ao meu pai, porem, estava em muito mau estado e eu conceguira repara-lo). Também tinha as minhas flechas às costas. Os meus homens, tinham também espada e punhais, acompanhados por um escudo. Mas esta batalha estava longe de acabar. Então, fui ao encontro do pai da minha amada, para acabar aquilo que comecei. Mas, quando o encontrei, o medo apoderou-se de mim. Este estava prestes a matar a filha, o meu amor. E se isso acontecesse, a culpa era minha... Então, arranquei uma flecha da minha espalda, montei-a no meu arco e disparei-a a toda a velocidade. Acertara-lhe no braço direito. “Raios! Falhei!”, pensara eu.
Ele caíra para o lado, ferido. Não conseguia empunhar a espada para me desferir golpe algum. Então, ajudei Lilyth a levantar-se e saímos dali a toda a velocidade. Tinha-mos conseguido fugir dali, esperançosos que não viessem atrás de nós, quando de repente sinto uma dor forte na espalda. Uma dor aguda. Tinha sido atingido com uma flecha. Com as últimas forças que me restavam, ergui o meu arco com uma flecha já montada e disparei. Ao longe, ouviu-se um grito de agonia e depois silêncio. Ouvi a voz de Lilyth a chamar por mim, e depois, escuridão.

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Fim do Capitulo I.

1 comentários:

Gaktak disse...

Para 1º cap. não esta mal... continua a escrever e verás como continuarás a melhorar...