Tenho tantas saudades tuas, meu amor... Tantas, tantas... Tantas saudades fazem com que o meu ser se desvaneie, fazem com que me perca em pensamentos que só me fazem mal... Mesmo que não haja más recordações, (o que não há), os momentos em que não estou contigo forçam-me a ficar triste... Porque nunca sei quando te voltarei a ver... E não há facilidades... Amo-te tanto, tanto, tanto... Minha vida, Minha Luz...
30 de junho de 2011
17 de junho de 2011
White Pearl, Black Oceans - Sonata Arctica
In silence leaving 'em all behind.
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Etiquetas: Sonata Arctica, White Pearl Black Oceans
15 de junho de 2011
Pesadelo...
Hoje tive um pesadelo. Parecia que implorava para acordar, mas a minha mente parecia que queria que eu visse aquilo... Depois, quando não havia nada a fazer, quando já estava tudo acabado, quando já não havia esperança, acordo. Tremia por todos os lados, as lágrimas escorriam-me pelo rosto, sem ter consciência de que estava a chorar. Olhei para o relógio, eram 3 da manhã.
Não sei bem como descrever o local. Era um misto entre Liceu e a minha antiga escola. Lembro-me de uma parede que tinha uma escada para cima, na vertical. No cimo da escada, estava um alçapão. Era para aí que eu e a Minha Luz iamos quando queriamos estar os dois, sem ninguém para chatear. Esse alçapão, tinha uma fechadura, e uma chave que eu possuia.
Passando adiante, não me lembro bem do que tinha acontecido antes. No entanto, estou frente a frente com a Minha Luz. Ela olha para mim, com aquele olhar que me encanta, e diz: "Quero acabar", como se fosse a coisa mais natural do mundo. O meu coração falha um batimento, começo a entrar em pânico, o meu mundo estava a desabar, as lágrimas escorriam-me do rosto... Só fui capaz de perguntar "Porquê...". Tinha medo da resposta, não sabia o que havia de esperar... "Conheci outra pessoa", disse ela. Olhei para ela, não fui capaz de dizer nada. Não fui capaz de reagir, não fui capaz de ter absolutamente qualquer reação. As lágrimas escorriam-me pelo rosto, sem cessarem. A cena muda. Estou a subir as escadas do alçapão. Abro-o, e entro. encosto-me a parede. Aquele sitio que eu e a Minha Luz tinha-mos construido, com lembranças, momentos só nossos. Era o nosso lugar. Lembro-me de ter ido a este mesmo blog, e de escrever a minha despedida. Despedir-me dos meus leitores, despedir-me destas páginas que tanto me valeram, reler algumas coisas que escrevi... Publiquei a despedida, e fechei o blog. Seria a sua última publicação. Depois, procurei o telemóvel. Comecei a escrever uma mensagem, para a minha Luz que, naquele momento, deixara de ser minha... Disse-lhe adeus, disse-lhe para ser feliz, pedi-lhe desculpa por algo que tivesse feito e a tivesse magoado. Disse-lhe o quanto a amava, e o quanto feliz eu fui com ela. Disse-lhe que o meu mundo tinha desaparecido, e que não tinha coragem para coninuar, para encarar a vida sem ela. Enviei a mensagem. Respirei fundo, desliguei o telémovel. A minha vida tinha acabado, não fazia sentido sem ela... Continuei sentado onde estava, de frente para o alçapão. Não tinha intenções de me levntar dali, ou de sair dali sequer. Tirei aquela lâmina que a minha Luz me tinha dado, á tanto tempo atrás. Tremia por todos os lados, lágrimas corriam-me pelas faces. O meu mundo voltara outra vez, aquele mundo em que vivia antes de ter encontrado a Luz, aquele mundo escuro e sombrio em que sofria. Tinha acontecido outra vez... Tinha perdido de novo alguém que não podia perder... No entanto, agora fora mais grave. Tinha perdido A Minha Luz, a pessoa que eu mais amava no Mundo, a minha vida... Fechei os olhos, e comecei a retortar as veias que afloram nos meus braços. Tinha noção do quanto cobarde eu estava a ser no entanto, não tinha coragem para encarar o Meu Mundo outra vez, não tinha coragem para me fechar em mim novamente, não tinha coragem para ser novamente um corpo sem alma...
As lágrimas misturavam-se com o meu sangue que se espalhava rápido pelas minhas roupas, pelo chão. Ouvi um barulho e abri os olhos. Vi o alçapão abrir-se, e ela entrou. Fui a tempo de ver o seu choque no seu rosto, e ela a caminhar para mim. Fechei os olhos e não vi mais nada.
Acordei.
Tremia, e as lágrimas escorriam pelo meu rosto. O meu coração batia forte e depressa, estava assustado, em pânico... Acendi a luz, e todas aquelas imagens teimavam em passar-me a frente dos olhos, e não conseguia pensar em mais nada. Agarrei no telemóvel, e comecei a escrever uma mensagem para a minha Luz. Dizia que tinha tido um pasadelo, que tinha sido tão mau, que precisava tanto dela, que me fazia falta o abraço dela... Que não queria voltar a adormecer...
Passei o resto da noite em branco, ás voltas sem dormir.
Mais tarde, já na escola, contei a Minha Luz o pesadelo. Ela descansou-me, disse-me que isso nunca ia acontecer, abraçou-me e disse que me amava...
Tive tanto medo...
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Etiquetas: Pesadelo
14 de junho de 2011
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9 de junho de 2011
Cavaleiro Negro
Um Cavaleiro Negro vagueia, sozinho nas muralhas do castelo. Observa os céus na vasta noite que o envolve. Decide descer para terreno mais seguro e desembainha a sua espada... Começa a treinar: Movimentos, passos, ataques e paradas. Hmph, ele não tinha nada melhor para fazer. Para além disso, isso mantinha-o ocupado, o suficiente para não o fazer pensar em recordações...
De repente, o céu é iluminado por um relâmpago. O Cavaleiro olha para o céu e decide tornar a subir á muralha. Luz ilumina o céu que se esconde na obscuridade da noite. O Cavaleiro Negro observa todo o esplendor de luzes e cores que lhe é permitido. Passou algum tempo ali, sentado na muralha alta a observar os céus... O seu peito não cessava com os fortes batimentos de medo e tristeza que se apoderavam dele. Do nada, um relâmpago mais demorado iluminou os céus. O Cavaleiro pensou ver uma figura no próprio relâmpago, mas como tal era impossível, descartou a hipótese. Novamente, e como se do mesmo relâmpago se tratasse, a tal figura torna a aparecer. Qual transformação Divina acontece, revelando uma mulher envolta em toda aquela Luz. Ele fica a olhar para ela, tendo perfeita consciência do seu estado de loucura. No entanto, ela desce dos céus, o suficiente para ficar á altura dele.
-Porque estás tão triste, Cavaleiro? - Pergunta-lhe.
-Não sei... Quem és tu? O que fazes aqui?
- Vim salvar-te... Sou a tua alma...
- A minha alma? Posso tocar-te? - Pediu o Cavaleiro.
- Se é esse o teu desejo... Toca-me...
O Cavaleiro estende o braço e toca-lhe na face. Sentiu algo forte e quente, algo incapaz de explicar.
- Se és a minha alma, como te posso tocar?
- Se tu és de facto um Cavaleiro Negro, como não me podes sentir?
A mulher sorria. O Cavaleiro olhou para as suas vestes. Já não eram negras, mas brancas, de um branco Celestial. A sua longa capa tornara-se branca, iluminada como a mulher. O seu medo tinha desaparecido, a sua tristeza evaporara-se dando lugar a algo inexplicável...
- O meu nome é Luz... - Disse-lhe a mulher.
Como...? - O Cavaleiro estava incapaz de ordenar as ideias.
- Shiu... Não fales... - Pediu Luz, abraçando-o.
Sentaram-se na muralha fria, lado a lado.
Tenho frio... - Disse Luz.
O Cavaleiro envolveu-a na sua capa, beijando-lhe a testa...
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