29 de dezembro de 2010

Némesis - Capitulo II

Némesis estava estupefacta, chocada com o que acabara de encontrar. “Vou encontrar-te…”. Afinal, o seu pressentimento estava certo, afinal, algo ou alguém a procurava, sem olhar a meios para a encontrar…
“Tenho de sair daqui, e depressa!" – Pensou ela, ainda a tremer com o choque. A próxima aldeia ficava a 8 km dali, lá Némesis podia tentar descansar, e partir para longe dali…
Então, Némesis enfiou à pressa todos os seus pertences nu ma mala de pano, e saiu daquela casa, talvez, ou melhor, quase de certeza, para sempre.
No entanto, mal acabava de sair, já Némesis tinha entrado de novo, dirigindo-se á parede, onde estavam gravadas aquelas palavras… Então, com um esticão, retirou a adaga espetada da parede e observou-a. Era uma adaga aparentemente normal, tinha 40 cm de lâmina, de aço, e o cabo juntamente com o pomo e o guarda mão dava um total de 55cm á aquela peça.
Némesis guardou-a, não tendo bem a certeza do que estava a fazer. Partiu, rumo á floresta, apesar de tudo, pensativa…
“Mas… que se passou?” – interrogava-se ela. Afinal, Némesis acabara por ter tido sorte. Se ela não tivesse “ido passear”, provavelmente também seria morta. E a única pista que tinha, era aquela adaga, e as palavras gravadas agora na sua mente…
“Não pode ter sido cuicidência…”
Afinal, ela já estava á espera de algo… E curiosamente, algo que tinha a ver com ela…
Némesis já se tinha embrenhado pela floresta a dentro. Continuava assustada, pensativa ao mesmo tempo… Caminhou durante uma hora, estava cansada, esfomeada, e só queria encontrar um local para dormir. Ouviu um som, vindo algures da floresta, algo próximo, viu sombras, e desmaiou.
-Que se passa… onde estou…? – Némesis tentou levantar-se, mas algo a empurrou para trás.
-Não se levante, ainda está muito fraca. – respondeu-lhe alguém, próximo dela, provavelmente quem a impediu de se levantar.
Némesis estava confusa, a ver tudo á roda, mal era cpaz de distinguir seja o que fosse, estava completamente desorientada.
-Onde estou? – perguntava ela, insistindo por saber onde estava e como fora ali parar.
-Estavamos na floresta, á procura de caça, quando ouvimos movimento. Quando a avistámos, não fomos a tempo de a agarrar. Quando chegámos a si, já estava desmaiada. – Explicou o estranho.
-Humm… Para onde me levaram?
-Bem… Levamo-la para a nossa aldeia… Não a iamos deixar ali estendida no chão…
Depois deste pequeno diálogo, o homem saiu e deixou Némesis descansar. Ela aproveitou para repor as forças, ingerindo algum alimento deixado ali pelos seus salvadores. Dormiu mais algumas horas. Quando acordou, ouviu muvimento á sua volta. Agora já era capaz de distinguir o que se estava a passar.
-Boa noite, está melhor? – disse uma voz. Némesis olhou em direcção á voz. Era um homem com os seus 35 anos, alto, cabelo castanho, olhos castanhos, com uma constutuição fisica normal. Némesis respondeu-lhe:
-Boa noite… Já é noite? Sim, estou melhor, obrigada… - perguntou Némesis, enquanto se sentava na cama.
-Sim, já é noite. Junta-se a nós? – respondeu amavelmente o homem.
-Juntar-me a vós? Como assim? Não estou a perceber.
-Jantar. Venha daí, vamos jantar.
Némesis lá foi, seguindo o homem. Entrou na cozinha daquela casa. Á mesa, estava sentada uma mulhere uma criança, uma rapariga que aparentava os 8 anos.
-Boa noite – comprimentou ela. – Obrigado por… - Porém, não consegui concluir a frase, pois fora interrompida pela mulher.
-Boa noite querida. Não precisa de agradecer absolutamente nada. Estamos felizes por podermos ajuda-la. –disse a muher. Devia ter a idade do marido, deviam de ser casados. Era morena, de cabelos castanhos, de estatura média.
- Sente-se querida. Fale-nos de si…
Némesis sentou-se. Achou por bem não contar que ela era a única sobrevivente da aldeia vizinha, e que algo andara atrás delapara a matar. Decidiu fugir um pouco á verdade.
-Bem… chamo-me Némesis, tenho 21 anos os meus pais morreram quando eu era nova.
Némesis sentia-se como se estive na escola primária a apresentar-se. Mas isso não a incomodou.
-Decidi começar uma viajem pelo mundo… Mas já está a correr mal…
-Não pense assim, a vida é mesmo assim. Todos nós passamos por isso. – reconfortou a mulher.
-Bem – prossegui o homem. – Uma vez que já se apresentou, é a nossa vez. O meu nome é Foucolt. Esta é a Mary w a nossa filha chama-se Sara.
-Muito prazer, e obrigado por tudo…
Após o jantar, Némesis dirigiu-se para o seu quarto temporário. Depois de tomar um banho, deitou-se e adormeceu. Teve pesadelos a noite toda, com criaturas a erguerem-se do chão, mortes, terror. Acordou transpirada, a tremer, assustada.

Fim do Capitulo 2

19 de dezembro de 2010

Sexta-Feira

Poderia continuar a pensar nele… Naquele dia em que estávamos na biblioteca do liceu, sentados naqueles sofás tentadores que teimavam em chamar por nós… Aquele dia em que foi tudo tão perfeito… Quem me dera que não tivesse acabado…
No entanto, não seria a primeira nem a ultima vez que nos iriamos sentar naqueles sofás, a ouvir a professora Celeste a dizer “não se namora aqui!”
Mais uma vez fomos para aqueles sofás, no último dia de aulas do primeiro período, na última hora que nos restava daquele dia. Chegamos então á biblioteca do liceu, e sentamo-nos. Uma aragem fria tinha cessado, estava quente, por isso, na biblioteca. Continuava de mão dada com ela, não queria de maneira nenhuma separar-me dela. Queria aproveitar todos os segundos possíveis para poder vela, tela ao pé de mim, sentir o seu toque…
Rapidamente o tempo passava, no entanto, era como se tivesse abrandado para nós. Cheguei-me mais para ao pé dela, sentia cada pedaço do seu corpo encostado ao meu. No entanto, ela encostou a sua cabeça sobre o meu peito, e dormitava. Eu fiquei ali a observa-la, sem pressas de a acordar. Antes pelo contrário. Enquanto ela o fazia, não cessava de lhe acariciar as faces, de lhe depositar beijos nas suas faces quentes e macias. Era um sentimento fantástico, poder estar ali, vela na sua inocência mais pura… Também eu cedia, a pouco e pouco ao sono que parecia rondar aquele local. Fechei os olhos por instantes, sem deixar de lhe acariciar as faces. Tinha de controlar o tempo, não me podia deixar dormir, pois sabia que em breve ela teria de se ir embora. Mas isso agora não interessava. A única coisa que interessava era ela, a minha princesa, que dormitava ali no meu peito… Sentia-me feliz, sem dúvida alguma. Apesar de estar a ceder ao sono, queria que aquele momento durasse para sempre… Ambos estávamos quentes, de tal modo abraçados que partilhávamos o calor um do outro. Sentia a respiração dela, calma, descansada. De vez em quando, ainda via os olhos dela a abrirem. E pensava “eu ainda aqui estou… e sempre estarei princesa…”
No entanto, aquele momento, tão perfeito que estava a ser, foi de súbito interrompido. Lá vinha outra vez a professora Celeste, a dizer que não podia ser, que não podíamos estar ali assim, que não era exemplo para os outros alunos… E lá saímos nós dos sofás tão cómodos que eram, e fomos para fora da biblioteca, onde reinava o frio… No entanto, apesar do frio, isso não nos impediu de estarmos juntos. Chegamos ao pé dos cacifros da escola, fomos buscar os nossos pertences, deixando o nosso cacifro vazio, e constatamos que ainda tínhamos cinco minutos antes de a mãe dela lhe ligar, com a habitual conversa de “despacha-te, já aqui estou á espera há uma data de tempo!”.
Abraçamo-nos, não queríamos que aquele abraço acabasse… Sabia-mos que só nos veríamos novamente em Janeiro, e estas férias iriam ser uma tortura para ambos…
E começa o telemóvel a tocar… deslargamo-nos, e vamos ao encontro do exterior, que estava ainda mais gelado que o interior do liceu.
E despedimo-nos… mesmo ali, em frente do carro da mãe dela, puxei-a para mim, abracei-a, e beijei-lhe a face macia e suave, relembrando os momentos antes passados na biblioteca do liceu, relembrando todos os nossos abraços, aquela sensação de aconchego quando me perco nos teus braços, aquele teu olhar, aquele que só voltarei a ver no final das férias, em Janeiro. Até lá, vivo com estas saudades que não acabam… Mas que, em sonhos, me levam até ela.
Amo-te Princesa <3

8 de dezembro de 2010

Tudo o que se passara foi esquecido...

6 de dezembro de 2010

Dedicatória para a pessoa mais especial do mundo :'D

Por vezes, algo nos leva a pensar no porquê da vida, no porquê de existir, se só se conhece dor e sofrimento, tristeza, solidão. Por vezes chega-se a pensar que chegou a hora de desistir, de descansar. No entanto, certos acontecimentos que, por incrível que pareça, mudam uma vida. Foi o meu caso. Naquele dia, apenas me limitei a entrar na conversa, apenas porque sim. Nada me faria pensar nas consequências que isso traria. Apenas me deixei levar, confiando no que o meu “eu” interior me dizia, “esquece os que te preocupa, vive o momento…”. E assim fiz, pus de parte as preocupações, e mostrei um pouco de mim a ti. No entanto, estas preocupações teimavam em vir ao de cima, não queriam ir embora. A verdade, é que quando estava contigo, todos os problemas e preocupações desapareciam, mas quando te via partir, regressavam sempre, com um acréscimo: “o que faço agora?”. Nos dias que se seguiram, resolvi desabafar o que tinha cá dentro. Como sempre pensei que o fizesses, tu ouviste-me, ajudaste-me. Fiquei logo aliviado, porque sabia que podia contar contigo. Os dias passaram, mas aquele dia em particular eu não vou esquecer. Aquele dia, que parecia em tudo igual aos outros. Menos numa coisa… Tu estavas triste, e isso doía-me pelo facto de não saber o que fazer para te ajudar… Conversámos, desabafaste, tentei ajudar-te no que podia e no que não podia… O tempo passou, e quanto mais tempo eu te via triste, mais triste eu ficava… Por dentro… No entanto, algo que proferi fez com que te animasses, e logo aí ficas-te um pouco menos triste. Foi também nesse dia que senti pela primeira vez aquele sentimento impetuoso de te abraçar. No entanto, não fui capaz. Algo inexplicável impediu-me de tal coisa. Talvez tivesse sido culpa das preocupações que me assaltavam nesse momento, dúvidas, perguntas sem respostas. Despedi-me de ti nesse dia, sentindo que aquele dia tinha sido diferente, que algo tinha mudado… Pensei nos nossos momentos em que estivemos juntos, debaixo e por entre as árvores daquele lugar, que era deserto aos olhos de outros. E foi nesse dia, e nesse lugar que, com toda a certeza, tudo começou, para mim… Passei a estar diferente, a dedicar todo o meu tempo a ti. Só me preocupava contigo, ver-te sorrir era o meu único propósito, só isso interessava, nada mais. O resto, á minha volta, era como se não existisse, era como se fosse outro mundo á parte. Apenas me focava em ti. Mais uma vez, o tempo passou, e tinha de tirar as preocupações todas de uma vez por todas. Procurei-te, de novo, para me aconselhares a fazer o que precisava de ser feito… Agora, já eu me sentia feliz, porque estavas comigo, porque via o teu sorriso, porque te amava… Avancei, receoso, para a solução encontrada. Um sentimento de culpa invadiu-me, é verdade, porém um de felicidade constante tomou-lhe o lugar. “Quem me dera um dia poder namorar contigo”, disse-te. Ao dizer isto, sabia que os próximos tempos iam ser de mudança, para melhor, esperava eu. Passaram os dias, era impossível viver sem ti, sem o teu toque nas minhas mãos geladas, sem a tua face, quente, sorridente sem o teu doce olhar que transmitia felicidade, e que ainda transmite… Agora, o receio de te abraçar desaparecera por completo, aliás, agora é aquilo que mais me deixa feliz. É o teu abraço, que deixa transparecer alegria, felicidade, tudo aquilo com que sempre sonhei e não esteve lá, comigo. Esse sonho foi realizado, foste tu que o realizaste. Só de te ter encontrado, realizas-te o meu maior sonho, que sempre cá esteve, apesar de teres sido tu a desperta-lo, a traze-lo para a realidade, este sonho de te amar. Hoje, orgulho-me daquele dia que, apesar de estares triste, consegui fazer-te sorrir, sair da monotonia da tristeza e solidão. Tudo isto, todas estas palavras, linhas cobertas de frases, riscos, não são apenas isso mesmo, são um pouco mínimo daquilo que nós passamos juntos, e daquilo que eu por ti sinto. Sinto saudade quando não estás, mesmo que tenhas ido embora no segundo atrás. Sinto-me feliz por poder estar a teu lado, por poder passear a teu lado. Pergunto-me o que seria feito de mim se não te tivesse encontrado. Mas não interessa. Nada disso interessa. Apenas me interessas tu, meu amor. Apenas me preocupo contigo, com o que te vai na alma, nada mais me foca a atenção… Apenas tu tens esse poder em mim, que me seduz o coração através de olhares, sorrisos e abraços… Hoje, digo que te amo, amanha, direi que te amo e para sempre te direi o mesmo, sempre. Porque é isso que eu sinto, é isso que eu quero, amar-te para sempre. É muito tempo, eu sei, mas parece-te boa ideia? A mim parece, como que, no que depender de mim, farei de ti a rapariga mais feliz deste mundo. Por ti, faço qualquer coisa. Por ti, ia até ao Universo procurar a segunda estrela mais bela, para te oferecer, porque tu és a estrela mais bela, e porque para mim tu brilhas mais que todas as estrelas. Á medida que relato aqui tudo isto, o meu pensamento não foge de ti, dos nossos momentos abraçados, dos nossos passeios, das nossas conversas, das nossas confissões. Hoje, também sonho com o nosso próximo momento juntos, porque isso é motivo para sonhar, porque qualquer um sonha com alguém como tu. No entanto, só eu tive a sorte de te conhecer, só eu te amo verdadeiramente, só eu tenho a sorte de ser amado por ti. Sinto orgulho em tudo isto, pois nada me dá mais orgulho que tu, minha princesa, nada me dá mais orgulho que ver todos os dias o teu rosto feliz e sorridente, a olhar para mim, a caminhar até mim. E são estas pequenas acções que me fazem amar-te, mais e mais, agora e para todo o sempre. Agora posso finalmente dizer que sim, que sou feliz, porque tu completas-me, porque tu és o meu reflexo, és a minha metade, és a minha alma que á muito tinha partido, e que, embora se ausente por uns momentos, regressa sempre, aos meus braços.


Amo-te Muito <3<3